O governo federal divulga hoje (6) o cronograma de pagamento dos R$ 600 de ajuda para trabalhadores informais. O “Coronavoucher”, como foi apelidado o programa, prevê uma ajuda temporária para 54 milhões de brasileiros pelos próximos três meses. O cadastro será feito por um aplicativo de celular, que será disponibilizado nesta terça-feira (7).
O aplicativo será usado para cadastrar trabalhadores que não estão registrados em outros bancos de dados do governo, como o programa Bolsa Família ou o Cadastro Único (CadÚnico). O governo prevê a liberação de R$ 98 bilhões durante o período, com um pagamento escalonado do benefício.
⚠️ AUXÍLIO EMERGENCIAL ⚠️ O @govbr lança na próxima terça-feira (07.04) um aplicativo para os trabalhadores sem cadastro nos programas sociais inserirem seus dados e se candidatarem a receber o auxílio emergencial de R$ 600. Saiba +: https://t.co/zxbMmneiq1 pic.twitter.com/6DNCH89Nvq
— Ministério da Cidadania (@MinCidadania) April 3, 2020
A Caixa Econômica Federal, responsável pelo novo app, promete que o uso será simplificado como o do app usado pelo programa de saque imediato do FGTS (encerrado na última semana).
A expectativa do governo é liberar o pagamento em até 48 horas após o recebimento do cadastro, respeitando o cronograma anunciado para o auxílio emergencial. Para agilizar o processo, a Caixa anunciou a opção de abrir uma conta poupança digital sem custos, evitando a aglomeração de pessoas nas agências.
Quem tem direito
Para receber a ajuda é preciso ser maior de 18 anos, não ter emprego formal, não receber benefício previdenciário ou assistencial (exceto o Bolsa Família), ter renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 522,00) por pessoa da família ou renda familiar total que não ultrapasse o valor de R$ 3.135,00.
Quem recebe o Bolsa Família pode receber o auxílio, desde que o benefício original seja inferior ao do “coronavoucher”, neste caso prevalece o pagamento de maior valor, sem acumular.
O benefício pode ser recebido por até duas pessoas da mesma família, acumulando o valor de R$ 1.200. O mesmo montante deve ser pago a mulheres que sustentam sozinhas as suas famílias.
Deixe seu Comentário