Depois de dois tombos seguidos, o Ibovespa voltou a fechar no campo positivo nesta sexta-feira (29), com avanço de 0,85%, aos 125.667,83 pontos. Contudo, a alta não foi suficiente para o principal indicador da Bolsa brasileira fechar no positivo na semana. O acúmulo é de baixa de 2,46%, o pior desempenho semanal desde meados de setembro. No mês, a queda é de 2,9%.
O dólar seguiu na mesma toada dos últimos dois dias, desde que o governo anunciou medidas para cortar gastos e outra que vai dar isenção de IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil.
Hoje, a moeda norte-americana oscilou muito durante o dia, para fechar a R$ R$ 6,001, valor nominal atingido pela primeira vez na história. A alta foi de 0,19% no dia. Na semana, a divisa acumula aumento de 3,2%.
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tentaram colocar panos quentes, mas não adiantou. Pacheco disse, em nota, que o Congresso tem de apoiar, também, medidas de corte de gastos, ainda que não sejam simpáticas. Porém, sinalizou que a discussão da isenção de IR vai ficar para depois.
Lira, por sua vez, foi na mesma linha. Reiterou o compromisso do Congresso com o arcabouço fiscal em postagem no X (antigo Twitter), enfatizando que haverá celeridade na análise de propostas para ajuste das contas, mas que outras iniciativas serão avaliadas com lupa.
Sobre a disparada do dólar, o diretor de Política Monetária do Banco Central e futuro presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, se pronunciou diante das críticas direcionadas ao presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, de alas do PT, de que nada tem feito para controlar o descontrole do dólar, uma tarefa do BC.
Galípolo reforçou que a autoridade monetária só vai intervir no câmbio se notar alguma disfuncionalidade no mercado.
Por fim, o governo enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei complementar (PLP) que altera as regras do arcabouço fiscal, medida que faz parte do pacote de corte de gastos. E, em reunião com banqueiros, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que, se necessário for, pode discutir novos cortes. “Se tiver algum problema, vamos voltar para a planilha, para o Congresso, para o presidente Lula”, disse Haddad.
Mercado externo
Nos Estados Unidos, após a volta do feriado de Ação de Graças e em dia mais curto (as bolsas fecharam às 15h), os índices S&P 500 e Dow Jones atingiram recordes de fechamento hoje, impulsionados por ações de tecnologia selecionadas, enquanto o varejo esteve em foco com o início da temporada de compras de fim de ano.
As ações de tecnologia da informação, incluindo a Nvidia, ajudaram a impulsionar o índice de referência S&P 500, enquanto os setores industrial e financeiro elevaram o Dow Jones.
O Dow Jones subiu 0,42%, para 44.910,65 pontos. O S&P 500 avançou 0,56%, para 6.032,44 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq ganhou 0,83%, alcançando 19.218,17 pontos.
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