Os índices futuros dos Estados Unidos operam em trajetória positiva, nesta manhã de quarta-feira (12), com os investidores aguardando a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de fevereiro. A expectativa é de alta de 0,3% em relação ao mês anterior e 2,9% na base anual. No Brasil, o destaque da agenda é a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de fevereiro.
Embora não seja o indicador favorito do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense), os dados de inflação ao consumidor são um termômetro importante para medir a saúde da economia norte-americana.
No Brasil, o dia deve ser quente. O mercado deve avaliar os impactos das novas tarifas de 25% sobre aço e alumínio impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que entram em vigor nesta quarta-feira (12).
Os efeitos sobre as siderúrgicas, no entanto, devem ser variados. A Gerdau pode se beneficiar porque produz localmente nos EUA, enquanto Usiminas, CSN e CBA terão impactos limitados.
A agenda local de indicadores também será agitada hoje. Saem o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) de março, seguido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de fevereiro, além da Política Fiscal de janeiro e produção e venda de veículos, também de janeiro.
Na seara corporativa, diversas empresas divulgarão seus resultados do quarto trimestre, incluindo Casas Bahia, Cogna, CSN, CSN Mineração, Dexco, SLC Agrícola e Tenda.
Brasil
O Ibovespa, seguindo mau humor internacional, fechou em queda de 0,81%, aos 123.507,35 pontos nesta terça-feira (11). O dólar comercial recuou 0,68%, a R$ 5,812, depois da forte alta na segunda-feira (10).
A aversão ao risco direcionou os mercados internacionais e pelo mesmo motivo desses primeiros dois meses do ano: os anúncios erráticos das tarifas do governo Trump. O anúncio da véspera foi um aumento de tarifas sobre metais do Canadá para 50%. Os mercados recuaram por todo o mundo.
Aqui, no Brasil, Lula mandou seu recado durante evento em Minas Gerais: “Não adianta Trump gritar porque não tenho medo de cara feia“.
Europa
As bolsas europeias operam com alta após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter acalmado as preocupações sobre a economia estadunidense na véspera e, também, depois de a Ucrânia aceitar uma trégua de 30 dias com a Rússia.
Trump disse que restauraria a ajuda militar e o compartilhamento de inteligência com a Ucrânia depois que Kiev disse que aceitaria uma proposta de cessar-fogo, embora a Rússia ainda não tenha respondido.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,21%
DAX (Alemanha): +0,75%
CAC 40 (França): +0,21%
FTSE MIB (Itália): +0,93%
STOXX 600: +0,58%
Estados Unidos
Os índices futuros sobem com vários assuntos no radar dos agentes, que aguardam para hoje a divulgação da inflação ao consumidor e seguem acompanhando os recentes anúncios feitos pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Dow Jones Futuro: +0,13%
S&P 500 Futuro: +0,23%
Nasdaq Futuro: +0,28%
Ásia
As bolsas asiáticas fecharam mistas acompanhando o fechamento de Wall Street, enquanto os agentes locais avaliam os planos tarifários do presidente dos EUA, Donald Trump.
A Casa Branca confirmou que as tarifas de 25% sobre aço e alumínio entrariam em vigor a partir desta quarta-feira, medida que afeta Canadá e Brasil, os dois principais exportadores desses produtos para os EUA.
Shanghai SE (China), -0,23%
Nikkei (Japão): +0,07%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,76%
Kospi (Coreia do Sul): +1,47%
ASX 200 (Austrália): -1,32%
Petróleo
Os preços do petróleo avançam com dólar fraco, mas preocupações com o impacto das tarifas limitam ganhos.
Petróleo WTI, +0,72%, a US$ 66,73 o barril
Petróleo Brent, +0,63%, a US$ 70,00 o barril
Agenda
Nos EUA, saem o índice de preços ao consumidor de fevereiro e o Resultado Fiscal Mensal, também de fevereiro.
Por aqui, no Brasil, o prejuízo com golpes financeiros no Brasil cresceu 17% de 2023 para 2024, atingindo R$ 10,1 bilhões, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). A maior parte das fraudes envolve cartões e canais eletrônicos, enquanto golpes via Pix aumentaram 43% no período. A Polícia Federal intensificou operações contra crimes cibernéticos, ultrapassando mil ações em 2024. O Ministério da Justiça firmou acordos com a Europol para rastrear valores ilícitos convertidos em criptoativos. A Febraban defende leis mais rígidas e medidas contra contas laranjas. Especialistas apontam dificuldades na tipificação dos crimes e condenação dos suspeitos.
*Com informações do InfoMoney e Bloomberg
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