Como um gesto de agradecimento ao provo brasileiro que os acolheu, um casal de sírios começou a fazer marmitas com comidas típicas de seu país para entregar a pessoas em situação de vulnerabilidade durante a quarentena. No último mês, Gazal Barando e Talal Altinawi distribuíram 900 marmitas na zona sul de São Paulo, começando pelo idosos e depois ampliando para moradores de rua.
O casal fugiu da guerra na Síria, após Talal, que era engenheiro mecânico e dono de três lojas, ter sido preso por ter o mesmo nome de um opositor do regime do ditador Bashar al-Assad. Há sete anos no Brasil, o casal teve que se reinventar e começou a realizar entregas por encomenda e a preparar jantares típicos na sala de sua casa.
Durante a quarentena, o movimento dos negócios caiu cerca de 80% e, com o dinheiro que sobrou, eles iniciaram uma onda de solidariedade. “O brasileiro, quando eu cheguei aqui, ele me recebeu muito bem, ele me ajudou bastante para viver, para continuar aqui no Brasil e agora eu gostaria de fazer alguma coisa para ajudar o brasileiro”, explicou Talal.
Segundo o sírio, as primeiras 300 marmitas foram produzidas com a sua reserva financeira. Depois disso, o casal passou a receber doações para financiar a causa. Qualquer pessoa pode judar por meio de depósito bancário na seguinte conta do Itaú: ag. 0772, c/c 20928-4.
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