Em entrevista nesta terça-feira (17), o governador de São Paulo João Doria (PSDB) afirmou que o primeiro lote da vacina Coronavac, que será produzidas no Instituto Butantan, chega na quinta-feira ao estado paulista. Segundo ele, a vacina que pretende imunizar contra o coronavírus está na fase final de testes e submeter os resultados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Está bem, numa fase avançada. Nós temos a última fase da pesquisa, a última e derradeira. Provavelmente nas últimas três semanas da fase final da pesquisa para submeter os resultados à Anvisa. Estamos seguindo rigorosamente o protocolo de testagem da vacina e também é o protocolo da Anvisa. E a vacina do Butantan, Coronavac, chega agora, nesta quinta, chega já o primeiro lote das vacinas. Ela virá em lotes, prontas do laboratório Sinovac, e depois nós produziremos aqui, no próprio Butantan, para os brasileiro de São Paulo e brasileiros de todo o País, isto se o Ministério da Saúde entender, como deveria, que a vacina é pra todos.”
Na entrevista, o governador de São Paulo voltou a criticar a condução do presidente Jair Bolsonaro durante a crise causada pela pandemia da covid-19. Segundo o gestor, Bolsonaro ignora as recomendações da ciência e esnoba a importância das vacinas para a proteção da população brasileira contra doenças.
“Nós defendemos as vacinas. E sabe por quê? Porque nós defendemos a vida. Nós não defendemos ideologia, interesse partidário, interesse político e muito menos psicopatia. Eu não fico aqui seguindo postagens do presidente Bolsonaro, raivoso, em relação à vacina do Butantan, e também não celebro pelo Twitter a morte de um enfermeiro como ele celebrou na semana passada, dizendo que ele tinha vencido João Doria. Esse tipo de colocação, de politização, coloca em risco a vida das pessoas”, disse.
Nesta terça-feira (17), o governo de São Paulo publicou um decreto que prorroga a quarentena no estado até o dia 16 de dezembro. Doria comentou como tem lidado com a pandemia no estado em que governa.
“Houve, sim, um aumento ao número de internações de pessoas em São Paulo, nos hospitais públicos e privados. Aliás, fazemos coletivas de imprensa para dar transparência, então por esta razão, inclusive, nós adiamos a atualização do Plano São Paulo, que teria sido feita ontem, adiamos para o dia 30 de novembro, exatamente para ter cautela e evitar a classificação de regiões com indicadores, neste momento, positivos, mas que pudéssemos ser surpreendidos ao longo dos próximos dias.”
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