Conhecida por promover um dos camarotes mais disputados do Carnaval do Rio de Janeiro, a Nº1 , empresa da Holding Clube, está ampliando o escopo de atuação para outros eventos. O mote, entretanto, permanece o mesmo: oferecer experiências luxuosas.
A mais recente empreitada aconteceu no festival de música eletrônica Tomorrowland, realizado no início do mês em Itu (SP). Na ocasião, 600 pessoas aproveitaram os shows da área VIP montada pela Nº1, que investiu R$ 2 milhões. “O palco do festival é como a avenida da Sapucaí”, compara o sócio Marcio Escher sobre os serviços de ‘concierge’ que foram oferecidos no espetáculo de origem belga.
Ao todo, a plataforma deve investir mais de R$ 30 milhões no ano. O faturamento deve crescer 20% e alcançar R$ 65 milhões.
A empresa faz parte do guarda-chuva da Holding Clube, que nasceu com o Banco de Eventos, produtora fundada pelo empresário José Victor Oliva. Hoje, ela conta com mais cinco companhias, além da Nº1: Samba, Cross Networking, Storymakers, Auíri e Roda.
A meta da Holding Clube é atingir R$ 375 milhões em receita neste ano, o que representa uma alta de 25% em relação a 2023. “Em breve, vamos anunciar a nossa sétima agência”, adianta Escher, sem dar detalhes.
O próximo evento na agenda da companhia é o réveillon Arcanjos na Barra de São Miguel (AL), cujos ingressos estão quase esgotados. O foco, neste caso, é o público mais jovem. “Para nós, é estratégico, pois traz novos elementos para a empresa. Mas também significa uma oportunidade econômica para o destino.”
O executivo acrescenta que a companhia pensa em entrar nas comemorações de São João no ano que vem, mas não deu mais detalhes.
“O objetivo é nos tornamos uma plataforma autossuficiente que atua em um calendário de entretenimento”, afirma a sócia Juliana Ferraz.
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