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Muitos passageiros estão sendo pegos de surpresa na manhã desta segunda-feira (30) com o fechamento da parada Central do Brasil do VLT Carioca, uma das mais movimentadas do sistema. Por lá, passam composições da linha 2, que vai da Praça XV à Praia Formosa, e da linha 4, que liga o Terminal Gentileza à Praça XV.
A previsão é de que a interdição dure pelo menos até novembro, mas o prazo pode ser prorrogado, já que o fechamento está ligado a uma obra do Governo do Estado.
O VLT Carioca colocou alguns agentes para orientar os usuários na plataforma e informar que as composições não estão parando no local. Além disso, gradis azuis foram instalados na borda da plataforma para indicar que os trens não estão abrindo as portas.
O fechamento da estação está ligado às obras do Hotel do Povo, prédio ao lado da Central do Brasil, que vai oferecer 200 vagas de pernoite para pessoas em situação de vulnerabilidade social e trabalhadores que não conseguem voltar para casa.
A estrutura estava fechada desde 2016 e passa agora por uma reforma conduzida pela Emop, com investimento de R$ 21,5 milhões.
Essa é a mais uma fase da obra, que inclui melhorias nas instalações elétricas e hidráulicas. O projeto é da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, e o prédio fica ao lado do restaurante popular Herbert de Souza, também administrado pelo Estado em parceria com o Sesc Rio.
Com a interdição, os embarques e desembarques estão sendo feitos na estação Cristiano Ottoni – Pequena África, que fica a poucos metros dali.
Mesmo com a proximidade, a mudança afeta a rotina de quem vem da Baixada Fluminense e de cidades da Região Metropolitana e utiliza o VLT como conexão com o Terminal Gentileza, o aeroporto Santos Dumont ou outras regiões do Centro.
A operação nas demais linhas segue normal, nesta segunda. As linhas 1, 3 e 4 operam com intervalos de 8 minutos, enquanto a linha 2 tem intervalo de até uma hora.
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