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Rio de Janeiro e Niterói entregam nesta quarta (30) dossiê de disputa para sediar Jogos Pan-Americanos | Rio de Janeiro

A entrega oficial do dossiê que coloca Rio de Janeiro e Niterói na disputa para sediar os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de 2031acontece na manhã desta quarta-feira (30).

A vice-prefeita de Niterói, Isabel Swan, assim como o presidente do COB, Marco La Porta, viajaram até o Peru pra entregar o documento diretamente à Organização Desportiva Pan-Americana.

A expectativa é de que a escolha da cidade-sede seja anunciada em agosto, e o clima entre autoridades e organizadores é de otimismo.

O projeto apresentado pelas duas cidades aposta no que já existe: boa parte das competições está prevista para acontecer em estruturas herdadas das Olimpíadas de 2016 e do Pan de 2007.

Onde for necessário, vão ser usadas arenas temporárias, a exemplo do que já foi feito no Complexo de Deodoro. Em Niterói, o destaque fica para a reforma do tradicional ginásio Caio Martins.

Um dos pontos centrais do dossiê é a proposta de instalar a Vila dos Atletas na região da antiga Estação Leopoldina, no Centro do Rio. O espaço vai abrigar sete edifícios residenciais de 18 andares e deve acolher mais de sete mil atletas e quase três mil membros de comissões técnicas.

A área fica perto das principais zonas de competição e pode acelerar o processo de revitalização da Zona Portuária.

O plano também inclui promessas de legado: a construção da Linha 3 do metrô, ligando Rio e Niterói, está entre os compromissos firmados, além da ampliação do VLT, modernização do transporte aquaviário e despoluição da Baía de Guanabara. Mas essas medidas fazem parte de um pacote mais amplo de mobilidade e sustentabilidade.

O orçamento estimado gira em torno de R$ 3 bilhões e 800 milhões de reais, com foco nas operações e na infraestrutura esportiva. As grandes obras prometidas, como a linha do metrô, ficariam fora dessa conta e seriam bancadas por outras fontes, como o PAC e a iniciativa privada.

O dossiê também tem apoio formal do Governo Federal, inclusive com carta assinada pelo presidente Lula, garantindo suporte financeiro da União.

Na disputa, o Brasil enfrenta Assunção, capital do Paraguai. Apesar dos investimentos feitos pela cidade paraguaia, como nos Jogos Sul-Americanos de 2022, a avaliação entre os organizadores brasileiros é de que a candidatura do Rio e de Niterói sai na frente, tanto pela estrutura já disponível quanto pela experiência na realização de grandes eventos.

A comitiva brasileira agora aguarda a avaliação técnica da Panam Sports, que deve visitar as cidades candidatas antes da votação.

Até lá, o esforço vai ser de articulação política e diplomática para tentar garantir o retorno do Pan ao Brasil, 24 anos depois da edição de 2007.

Na sexta-feira passada, as cidades apresentaram a marca da candidatura. Na logo, os nomes dos municípios estão ligados por uma ponte, fazendo referência à Ponte Rio-Niterói.

Rio de Janeiro e São Paulo foram as únicas cidades brasileiras a sediarem o evento até hoje. Os cariocas receberam a competição em 2007, e os paulistanos, em 1963.

Rio de Janeiro e Niterói entregam nesta quarta (30) dossiê de disputa para sediar Jogos Pan-Americanos | Rio de Janeiro
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