O Ceará terá a partir do próximo ano 73 prefeitos nativos, gestores que vão administrar a cidade onde nasceram. Em outros 109 municípios, o prefeito será uma pessoa nascida em outro município, mas registrou domicílio eleitoral onde foi eleito.
Nas cidades onde há segundo turno, Caucaia e Fortaleza, os quatro candidatos na disputa não nasceram na cidade onde tentam eleição. Na capital, competem Sarto Nogueira, de Acopiara; e Capitão Wagner, de São Paulo. Em Cuacaia, estão no segundo turno Naumi Amorim, de Tauá; e Vitor Valim, de Fortaleza.
Em todo o Brasil, conforme dados doTribunal Superior Eleitoral (TSE), 3.702 dos 5.408 prefeitos já eleitos neste ano não nasceram nas cidades que vão governar pelos próximos quatro anos. O total equivale a 68,45% dos líderes municipais.
No Ceará, a taxa de prefeitos nativos é 41%, a segunda maior do Brasil; Acre aparece em primeiro, com 48%.
Os prefeitos não nativos são maioria em todos os estados. Rondônia é o estado com a maior proporção de prefeitos eleitos que não são das cidades que vão liderar: 96% (apenas 2 dos 51 prefeitos eleitos são da cidade onde venceram).
Prefeitos não nativos eleitos por estado (% do total de eleitos)
UF | % |
Rondônia | 96.08% |
Mato Grosso | 89.21% |
Amapá e Roraima | 85.71% |
Tocantins | 84.89% |
Sergipe | 81.08% |
Goiás | 79.25% |
Piauí | 79.19% |
Pará | 78.52% |
Mato Grosso do Sul | 77.33% |
Alagoas | 77.23% |
Rio Grande do Norte | 76.36% |
Maranhão | 73.24% |
Paraná | 72.68% |
Pernambuco | 69.32% |
Rio Grande do Sul | 67.15% |
Paraíba | 66.51% |
Santa Catarina | 65.64% |
Amazonas | 65.00% |
Espírito Santo | 64.38% |
Rio de Janeiro | 62.50% |
São Paulo | 61.98% |
Bahia | 59.85% |
Minas Gerais | 59.36% |
Ceará | 58.76% |
Acre | 52.38% |
Fonte: TSE
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