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PAZUELLO VIOLA HIERARQUIA MILITAR EM ATO PRÓ-BOLSONARO

O presidente Jair Bolsonaro reuniu alguns milhares de apoiadores para uma ‘motocada’ do Parque Olímpico ao Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, com direito a discursos em cima de carro de som, aglomeração e nenhum respeito às regras de distanciamento social. E o evento tem o potencial de abrir uma crise militar, devido à participação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Ele é general de divisão da ativa e violou o Estatuto dos Militares e o Regulamento Disciplinar do Exército ao participar de ato político público. O Comando do Exército deve analisar ainda hoje o caso. (Estadão)

Segundo militares, vai crescer ainda mais a pressão para que o ex-ministro passe à reserva. Na avaliação deles, os atos políticos e a investigação da CPI da Pandemia sobre Pazuello arranham e imagem do Exército. (Globo)

Malu Gaspar: “A participação de Pazuello na manifestação de apoio a Bolsonaro coloca o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, diante de uma escolha delicada. Como oficiais da ativa são proibidos de participar de manifestações políticas coletivas, pelo menos em tese o comando do Exército deve puni-lo. Mas, se o fizer, corre o risco de o presidente da República revogar a punição. O ato de Pazuello causa preocupação no Exército porque cria um precedente e pode levar a outros oficiais da ativa a julgar que podem se manifestar livremente em atos políticos.” (Globo)

Aliás… O senador Otto Alencar (PSD-BA), integrante da CPI, disse ontem que, ao participar da ‘motocada’ com o presidente, Pazuello “pediu para ser reconvocado a depor e será”. De fato, deve ser votado na quarta-feira um requerimento para que o general deponha novamente. (CNN Brasil)

E políticos da oposição criticaram duramente a participação do general, ainda mais sem máscara, na aglomeração de Bolsonaro no Rio. (Poder360)

Enquanto os bolsonaristas passavam, moradores fizeram panelaços em protesto contra o evento. (UOL)

Coluna do Estadão: “O clã Bolsonaro tenta deixar claro que o presidente ainda mantém apoio popular. Teme um efeito manada rumo ao ‘derretimento’ dele. Armamentistas, caminhoneiros, policiais, ruralistas e, agora, motoqueiros. Com perda de apoio popular, Jair Bolsonaro está virando um presidente de ‘categorias’.” (Estadão)

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