A Polícia Federalista encontrou na sede do PL, em Brasília, um exposição em que seria anunciada a decretação de estado de sítio no Brasil. O documento não está assinado e foi localizado na sala do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O texto diz que o estado de sítio seria necessário “para restauração do Estado Democrático de Recta no Brasil”. O documento revela ainda um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
“Por fim, diante de todo o exposto, e para certificar a necessária restauração do Estado Democrático de Recta no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com base em disposições expressas da Constituição Federalista de 1988, declaro o estado de Sítio e, porquê ato contínuo, decreto operação de garantia da lei e da ordem”, diz um dos trechos do documento.
O documento foi apreendido na Operação Tempus Veritatis, deflagrada, na manhã desta quinta-feira (8), pela PF. A ação faz segmento das investigações que apuram o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados civis e militares na tentativa dar um golpe de Estado.
O objetivo era para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder em seguida a roteiro sofrida nas eleições de 2022. Segundo a PF, os investigados teriam se unificado para disseminar notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasílio e prometer o golpe de Estado.
Em nota, o ex-presidente informou que “desconhece esse documento sobre estado de sítio”, sendo necessário “observar que o estado de sítio, para ser decretado, demanda a convocação e aprovação prévia do Recomendação da República e do Recomendação de Segurança. Depois disso, precisa ser sancionado no Congresso.”
A Operação Tempus Veritatis cumpriu 33 mandados de procura e mortificação, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares expedidos pelo Supremo Tribunal Federalista. A ação ocorreu nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Região Federalista.
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