O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou que quem recebe R$ 400 por mês do Auxílio Brasil, programa social do governo, pode até ter dificuldades, mas não passa fome. Segundo ele, o presidente fez o que está ao seu alcance para reduzir a insegurança alimentar grave no Brasil.
As declarações de Flávio Bolsonaro foram dadas em entrevista à “CNN Brasil”, ao comentar o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, que apontou que 33,1 milhões de pessoas hoje no país passam fome.
“Quem recebe R$ 400 por mês de Auxílio Brasil pode ter dificuldades, mas fome não passa. O presidente Bolsonaro zerou os impostos federais que existem sobre arroz, feijão, zerou impostos de importação sobre os derivados do petróleo que vêm abastecer as nossas redes de postos. Quer dizer: o que está ao alcance dele ele está fazendo”, disse Flávio Bolsonaro.
O senador reconheceu, porém, que pessoas podem ter dificuldade por ainda não ter conseguido acessar o programa “Óbvio que tem pessoas que passam dificuldade, mas talvez por não ter ainda ter acesso a um programa social do governo que, sem dúvida nenhuma, ampararia essas pessoas”, afirmou ele.
Na entrevista, Flávio Bolsonaro criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) em razão da derrubada, pela Segunda Turma da Corte, da decisão de Kassio Nunes Marques e da manutenção da cassação do deputado estadual Fernando Francischini (União-PR). Flávio afirmou que “Já perdeu a esperança”.
“Eu tinha a esperança que internamente o Supremo conseguisse se resolver e evitar esses arroubos individuais de alguns (de seus ministros) em momentos diferentes que são aberrações jurídicas”, criticou, completando; “Olha o que fizeram com o deputado Francischini: uma aberração jurídica sem tamanho, uma perseguição que ele sofreu organizada por algumas dessas pessoas para mandar recado para Bolsonaro”, disse.
O filho do presidente ainda afirmou que está sendo preparado mais um grande ato para o dia 7 de setembro, para mostrar “de que lado o povo está”.
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