O cachorro vira-lata Major K-9, adotado por policiais de uma equipe do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur), da Polícia Militar do Ceará (PMCE), participou de um treinamento no Comando de Policiamento com Cães (CPCães), para atuar na segurança de Fortaleza. A iniciativa aconteceu nesta sexta-feira (10).
Uma rede social usada pelo BPTur compartilhou uma foto do momento e agradeceu a receptividade da CPcães com cão, que também teve acesso a rotina da Companhia de Rondas Ostensivas com Cães (Roca).
Vídeos e fotos do Major durante o treinamento foram compartilhadas com o público e divulgadas na rede social do mascote, que possui mais de 30 mil seguidores.
O animal, que nunca havia passado por um treinamento, divide a rotina diária ao lado dos policiais, estando presente em dois postos da Polícia no Bairro Mucuripe, localizados na Avenida Beira-Mar e em frente ao Parque Bisão.
Resgate
Major foi resgatado por um tenente da Polícia Militar após comover populares e agentes ao chorar quando via viaturas passando, depois da desativação de um posto policial na Rua Manuel Dias Branco, onde costumava ficar.
De acordo com um dos agentes responsáveis pelo resgate do cachorro, o Soldado Dayves Estavam, de 32 anos, que faz parte do Grupamento de Polícia Militar (GPM) da região, a relação do cão com a Polícia Militar já dura há mais de um ano.
O soldado afirmou que a partir do resgate, a história do Major passou a ser disseminada pela corporação, que ficou sensibilizada pelo cachorro. “Nós acabamos criando uma afeição por ele. Passa o dia lá com a composição, passa o dia trabalhando com os agentes, avisando quem chegar perto”, disse.
Cão policial
Para Dayves, o cão criou a afinidade com os ‘colegas de farda’ por causa do uniforme utilizado pelos policiais e acredita que, por meio da rotina de patrulhamento, Major aprendeu sozinho a maneira como se comportar nas diligências empreendidas pela equipe.
“Vendo a gente fardado, ele se auto adestrou. Ele raciocinava que a gente tava abordando, que a gente tava prendendo o suspeito, então, ele entendeu que o suspeito poderia ser uma ameaça para o policial. Até quando a gente algemava o suspeito para ir para a delegacia, ele saía atrás, correndo.”
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