O legista Rodrigo Marítimo Crespo, assassinado na tarde desta segunda-feira (26/2) no Meio do Rio de Janeiro, atuava em um imbróglio judicial envolvendo a posse de uma mansão em Enseada do Reis, na Costa Verdejante.
De entendimento com o jornalista Guilherme Estremecido, do site Metrópoles, o imóvel é objectivo de disputa entre o jogador Richarlison e seus sócios, contra o legista Willer Tomaz, camarada do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Crespo representava a WT Governo de Imóveis e Bens.
Crespo assumiu a resguardo de Willer Tomaz pela disputa da moradia posteriormente o legista Luis Felipe Salomão Fruto deixar o caso. Ele é rebento do ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e presidente da Corregedoria Pátrio de Justiça (CNJ).
PROCESSO
O processo da mansão na Ilhota Comprida atualmente aguarda decisão colegiada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Ou seja, além do relator, o desembargador Adriano Celso Guimarães, faltam ainda os votos de, pelo menos, outros dois magistrados.
Um dos pontos a serem esclarecidos é a querela de uma das responsáveis pelo espólio da M Locadora, Maria Alice Menna. Ela afirma ter sido enganada, pelo outro responsável do espólio, ao assinar papéis de transferência da propriedade da moradia para a WT Governo sem saber do que se tratava.
Maria Alice nega que tenha destapado mão de seus direitos na empresa e pede que a Justiça anule todo o processo jurídico que deu ao camarada de Flávio Bolsonaro — Willer Tomaz — a posse do imóvel, mesmo posteriormente a mansão ter sido comprada por Richarlison e os sócios.
Procurado, Willer Tomaz afirmou que Marítimo Crespo não atuou no caso. Mesmo questionado sobre imagem do sistema do TJ-RJ em que o legista assassinado aparece porquê representante da empresa em um dos processos, Tomaz preferiu permanecer em silêncio.
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