Porquê era esperado, o ex-presidente Jair Bolsonaro ficou em silêncio no testemunho à Polícia Federalista, que apura a tentativa de golpe de Estado no Brasil. A resguardo de Bolsonaro alega que não teve aproximação a todos os detalhes da investigação, porquê, por exemplo, a íntegra da delação do tenente-coronel Mauro Cid.
Os advogados do ex-presidente pediram ao STF (Supremo Tribunal Federalista) para pospor a data da oitiva de Bolsonaro, mas o ministro Alexandre de Moraes negou.
O ex-presidente chegou à sede da PF em Brasília por volta das 14h20, dez minutos antes do horário previsto para principiar o testemunho. Porquê não respondeu às perguntas, ele saiu pouco tempo depois.
Outros investigados também adotaram o silêncio e deixaram a PF pouco depois do horário do início dos depoimentos. Foi assim com o ex-ministro general Braga Netto e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, além de Mario Fernandes e Ronald de Araújo Jr, também militares.
Paulo Bueno, legista de Bolsonaro, disse que a resguardo não teve aproximação a todos os elementos das imputações contra o ex-presidente, o que motivou a opção pelo silêncio. Ele também afirmou que Bolsonaro nunca foi simpático a movimento golpista.
“O presidente fez o silêncio, porquê a resguardo antecipou. Esse silêncio, quero deixar simples, não é simplesmente o uso do recta constitucional, mas estratégia baseada no veste de que a resguardo não teve aproximação a todos os elementos que estão sendo imputados ao presidente a prática de certos delitos”, disse Bueno, segundo os jornalistas Cezar Feitosa e Marianna Holanda, da Folha de S. Paulo.
O legista completou: “A falta de aproximação a esses documentos, principalmente às declarações do tenente-coronel Mauro Cid, e as mídias eletrônicas obtidas pelos celulares de terceiros e computadores impedem que a resguardo tenha o mínimo conhecimento de por quais elementos o presidente é convocado para nascente testemunho”.
“O presidente Bolsonaro nunca foi simpático a movimento golpista. Que isso fique simples.”







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