Por Letycia Bond — Filial Brasil
Manadeira de 40% da chuva guloseima do país, o Fechado teve um aumento de 19% nos alertas de desmatamento no mês pretérito, na verificação com fevereiro de 2023. O bioma perdeu 3.798 km² de vegetação nativa, no reunido de agosto de 2023 a fevereiro deste ano, de concórdia com o monitoramento feito pelo Instituto Pátrio de Pesquisas Espaciais (Inpe).
No mesmo período, a Amazônia teve queda de 30% dos alertas em relação a fevereiro do ano pretérito.
Para a organização WWF Brasil, um dos principais fatores que levam ao cenário no bioma é a quantidade de autorizações de desmatamento concedidas pelos governos estaduais e prefeituras, com base no Código Florestal.
A legislação determina preservação de 80% da vegetação nativa nas propriedades privadas localizadas na Amazônia, no Fechado, o percentual é de somente 20%, apesar de o bioma ser um dos cantos mais biodiversos do planeta, concentrando 5% de todas as espécies.
Progresso da agropecuária no Fechado
O bioma é palco do progressão do agronegócio, principal motivo do desmatamento.
Estudo desenvolvido pelo diretor executivo do Instituto Cerrados, Yuri Botelho Salmona, comprovou que o cultivo de soja, milho e algodão, assim uma vez que a pecuária, têm influenciado o ciclo hidrológico do bioma.
Constatou-se que mudanças do uso do solo provocam a redução da chuva em 56% dos casos e que, nos demais casos (44%), o fator que ocasiona alterações são as alterações climáticas. Pelos cálculos da pesquisa, o Fechado pode perder 33,9% dos fluxos dos rios até 2050, se o ritmo da exploração agropecuária permanecer igual.
Ana Crisostomo, perito em Conservação e líder da estratégia de conversão zero do WWF-Brasil, observa que o próprio segmento tem sido afetado pelos desequilíbrios que ajuda a gerar, uma vez que a perda de vegetação já reduziu em média 12% da produtividade de grãos do país.
“Só em 2023, os pedidos de recuperação judicial dos produtores rurais cresceram 535% em relação a 2022, por perdas nas plantações e aumento de custos. Manter a vegetação nativa e restaurar áreas desmatadas são ações prioritárias que o setor agro precisa implementar, se quiser manter a posição de liderança na balança mercantil”, diz a porta-voz da entidade.
Povos indígenas
O oferecido relativo ao Fechado preocupa também quando se pensa no modo de viver de povos originários. De concórdia com relatório de 2022, do Instituto Socioambiental (ISA), o bioma é o terceiro com maior número de territórios indígenas demarcados, ficando detrás da Amazônia e da Mata Atlântica. Conforme o estudo, esses povos têm papel fundamental na recuperação de áreas degradadas.
Matopiba
No Fechado, o quadrante que mais motivo mortificação quanto aos índices de desmatamento é o Matopiba (acrônimo que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). No reunido do ano, Maranhão e Tocantins apresentam os piores resultados.
O Maranhão registrou 212 km² de vegetação sob alerta de desmatamento, no mês pretérito, patamar 316% superior ao de fevereiro de 2023. Entre agosto de 2023 e fevereiro de 2024 (ano Estagnar, sistema do Inpe), o estado viu a devastação ser duas vezes pior do que a do pausa anterior.
Quanto ao Tocantins, registrou 158 km² sob alerta de desmatamento, aumento de 136% em relação a fevereiro de 2023. No ano Estagnar, a devastação no estado foi três vezes maior do que no período anterior.
Já a Amazônia, no reunido do ano Estagnar, registrou 2.350 km² sob alerta de desmatamento, uma queda de 56% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, foram detectados 3.798 km² de vegetação nativa perdida no Fechado entre agosto de 2023 e fevereiro de 2024, um propagação de 63%.
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