Com Karla Gamba
O Corregedor Pátrio de Justiça, Luis Felipe Salomão, decidiu alongar cautelarmente a juíza Gabriela Hardt, ex-titular da 13ª Vara Federalista de Curitiba posteriormente identificar irregularidades no direcionamento de recursos públicos e repasses de valores obtidos com acordos de colaboração premiada no contexto da Operação Lava Jato.
Na decisão proferida nesta segunda-feira (15), o corregedor aponta que havia uma “gestão caótica de valores provenientes de acordos de colaboração e de leniência”, além de multas.
Tal estratégia, segundo a decisão, foi concebida com o intuito de conquistar recursos depositados em pensamento à Petrobras, que posteriormente foi “constrangida” a comemorar conformidade nos Estados Unidos para que o montante (superior a R$ 5 bilhões) retornasse para uma instauração privada. A distribuição desses recursos públicos pela instauração privada não seguia critérios legais, nem de transparência e imparcialidade.
O recolhimento de numerário dos acordos, muito porquê das multas aplicadas à Petrobras, e seu repasse para a instauração privada e distribuição sem transparência, foi classificado por Luis Felipe Salomão porquê uma espécie de “cashback” para interesses privados, com a chancela e participação de membros da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.
Além de Gabriela Hardt, o Corregedor Pátrio de Justiça também afastou cautelarmente o atual titular da 13ª Vara Federalista de Curitiba, juiz Danilo Pereira Júnior, e os desembargadores do Tribunal Regional Federalista da 4ª Região (TRF4), Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, por tentativa de esbulhar ordens do Supremo Tribunal Federalista (STF).
Os afastamentos, por ora de caráter cautelar (temporário e preventivo) serão analisados em sessão do Juízo Pátrio de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (16).
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