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Envio do Caso Marielle do STJ ao STF indica que há envolvido com foro privilegiado

Por Karla Gamba

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) enviou ao Supremo Tribunal Federalista (STF) a investigação do assassínio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018. A informação é da TV Mundo e foi confirmada pelo portal ICL Notícias.

O STJ teria enviado a investigação ao STF depois identificação de um suposto envolvimento de uma pessoa com mensalidade privilegiado no Supremo na realização da parlamentar e do motorista da vereadora.

De conformidade com o jornalista Aguirre Talento, do Uol, o suspeito seria um parlamentar federalista. Não se sabe, no entanto, o real envolvimento, se seria um provável mandante ou outra relação.

Têm mensalidade privilegiado presidente, vice-presidente, ministros, senadores, deputados federais, integrantes dos tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União e embaixadores.

A investigação corre em sigilo e não há mais informações sobre a identidade da pessoa que teria mensalidade privilegiado. Procurada, a assessoria do STF informou que não tinha informações sobre o caso.

Lewandowski

Nesta quinta-feira (14), o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, afirmou que espera anunciar “em breve” o termo das investigações do Caso Marielle, que investiga o assassínio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

“Vamos resolver. As investigações estão avançando mesmo. O sindicância é sigiloso e o ministro não se mete nos inquéritos que são levados, mas as notícias que temos é que nós vamos encontrar os criminosos. Espero poder anunciar isso em breve”, afirmou o ministro.

Caso Marielle: PF

Em janeiro, o diretor-geral da Polícia Federalista (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que as investigações do assassínio teriam “uma resposta final” até o termo de março. A informação foi dada em entrevista à CBN.

“É um duelo que a PF assumiu no ano pretérito. Estamos há um ano avante dessa investigação, de um transgressão que aconteceu há cinco anos, com a fé de que ainda neste primeiro trimestre a Polícia Federalista dará uma resposta final do caso Marielle”, garantiu Rodrigues.

Delação

Nesta quarta-feira (13), a jornalista Juliana Dal Piva informou que a Polícia Federalista segue em tratativas por um conformidade de colaboração premiada com o ex-PM Ronnie Lessa. No entanto, a delação está longe da desenlace.

Lessa foi denunciado pelo Ministério Público do Rio uma vez que o atirador que disparou os tiros que mataram a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.

Júri popular

Também nesta quarta-feira, a Força-tarefa Marielle Franco e Anderson Gomes do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou as alegações finais na ação penal movida contra o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, sabido uma vez que Suel, e pede que ele seja julgado pelo Tribunal do Júri pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

De conformidade com o MPRJ, nas conclusões do parecer, além do julgamento, os promotores Eduardo Morais Martins e Mario Jessen Lavareda pedem que o réu seja pronunciado por homicídio duplamente qualificado contra Marielle e Anderson, além de uma tentativa de homicídio duplamente qualificado contra Fernanda Chaves, assessora da vereadora, que estava no mesmo sege no dia do transgressão.

Os promotores pedem ainda que Suel seja julgado por receptação referente ao veículo Cobalt, usado no transgressão, e a manutenção da prisão preventiva do réu em presídio federalista de segurança máxima.

Relembre o caso

Em 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados no Estácio, na região meão do Rio de Janeiro. Um Cobalt prata emparelhou com o sege da parlamentar e efetuou 14 disparos.

Suspeitos de serem autores dos homicídios, os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz estão presos e ainda vão ser julgados.

Em delação, Élcio de Queiroz confessou ter participado do transgressão. Ele ainda apontou que Ronnie Lessa foi o responsável dos disparos. A PF, no entanto, ainda investiga o mandante do assassinado da vereadora.

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