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Invasão de embaixada do México: Brasil condena Equador

O governo brasílio condenou veementemente a invasão da embaixada do México em Quito por forças policiais equatorianas, na noite de ontem. A ação, que viola o recta internacional, teve uma vez que objetivo prender o ex-vice-presidente do Equador Jorge Glas, que buscava asilo diplomático.

O transmitido divulgado no término da manhã de hoje pelo Ministério das Relações Exteriores afirma que a invasão à sede da missão diplomática viola as normas do recta internacional.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhou o texto e manifestou solidariedade ao dirigente de Estado Mexicano, Andrés Manuel López-Obrador.

A ação da policia do Equador aconteceu horas depois de o México conceder oficialmente asilo político a Glas, que estava amparado na embaixada do país em Quito desde 17 de dezembro. Sentenciado a prisão por devassidão, ele afirma ser objectivo de perseguição judicial.

Imagens da prensa equatoriana mostram policiais invadindo a embaixada, inclusive com o uso de um veículo impenetrável. O mensageiro do México, Roberto Canseco, se opôs à ação e foi imobilizado e disposto no pavimento.

Invasão à embaixada: repúdio internacional

Diversos presidentes sul-americanos repudiaram a ação policial do Equador contra a embaixada mexicana.

Gustavo Petro, presidente da Colômbia, criticou a ação das autoridades do Equador e prometeu ir à CIDH (Namoro Interamericana de Direitos Humanos) para pedir medidas cautelares que protejam Jorge Glas. Ele conclamou ainda que os organismos multilaterais das Américas se reúnam de forma emergencial para discutir a crise diplomática.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, definiu o incidente uma vez que uma “incabível violação da soberania do México” e se solidarizou com o país.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, classificou a invasão uma vez que “ato de barbárie” e “alguma coisa nunca visto na América Latina”, atacando o presidente do Equador, Daniel Noboa, chamado por ele de “governo de direita yankee”

Lucho Arce, presidente da Bolívia, classificou a ação uma vez que “grave e incabível” e destacou que ela não tem precedentes nas relações internacionais.

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, emitiu um transmitido solene onde definiu uma vez que “ações inapropriadas” a investida policial contra a embaixada mexicana e rejeitou “qualquer ação que viole ou bote em risco a invialabilidade das premissas das missões diplomáticas”.

Leia a íntegra da nota do Itamaraty:

“O governo brasílio condena, nos mais firmes termos, a ação empreendida por forças policiais equatorianas na Embaixada mexicana em Quito na noite de ontem, 5 de abril.

A ação constitui clara violação à Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas que, em seu cláusula 22, dispõe que os locais de uma Missão diplomática são invioláveis, podendo ser acessados por agentes do Estado receptor somente com o consentimento do Superintendente da Missão.

A medida levada a cabo pelo governo equatoriano constitui grave precedente, cabendo ser objeto de veemente repúdio, qualquer que seja a justificativa para sua realização. ‎

O governo brasílio manifesta, finalmente, sua solidariedade ao governo mexicano”.

Invasão de embaixada do México: Brasil condena Equador
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