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Jair Renan é indiciado pela Polícia Civil do DF por suspeita de fraude em documentos

A Polícia Social do Região Federalista indiciou Jair Renan Bolsonaro e Maciel Alves de Roble pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de numerário. Com o indiciamento, caberá ao Ministério Público resolver se oferece ou não denúncia à Justiça. A informação é do G1.

Segundo a investigação, Jair Renan e Maciel Alves teriam impuro quatro relações de faturamento da RB Eventos e Mídia. Entre 2021 e 2022, a empresa, que pertencia ao fruto do ex-presidente, afirmou ter faturado R$ 4,6 milhões.

O objetivo da dupla com a apresentação de faturamentos falsos era prometer lastro para a obtenção de um empréstimo bancário, originalmente de R$ 157 milénio. O valor, no entanto, foi aumentado por meio de dois novos pedidos, sendo que o último não foi quitado.

“Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material, em razão das falsas assinaturas do Técnico em Contabilidade […], que foi reinquirido e negou veementemente ter feito as rubricas, quanto ideológico, na medida em que o representante permitido da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais”, afirmou a Polícia Social do DF.

De combinação com a investigação, a RB Eventos e Mídia obteve novo empréstimo bancário, no valor de R$ 250.669,65, no dia 8 de março de 2023, e ainda veio a obter terceiro empréstimo de R$ 291.470,49, no dia 1º de junho do mesmo ano. Em dezembro de 2023, a dívida com o banco estava em R$ 360.241,11.

“Conforme demonstram as provas documentais e testemunhais, os suspeitos atuaram reiteradamente, sobrepondo um empréstimo ao outro, obtendo vantagem ilícita valendo-se da mesma maneira de realização”, informou a polícia.

ATUAÇÃO DIRETA

Em testemunho, Jair Renan afirmou que não reconhecia suas assinaturas nas declarações de faturamento supostamente falsas. Os peritos da Polícia Social, no entanto, atestaram que, em um dos documentos, a assinatura era autêntica.

A investigação aponta indícios de que Jair Renan teve “atuação direta” na fraude. A Polícia Social afirmou que ele foi pessoalmente à escritório, “desempenhando a tarefa imprescindível de buraco da conta bancária de sua empresa, beneficiando-se economicamente do proveito criminoso porvir”.

De combinação com as investigações, a RB Eventos e Mídia foi “doada” por Jair Renan a outro investigado, Marcos Aurélio Rodrigues dos Santos, em 13 de março de 2023.

DEFESA

A resguardo de Jair Renan afirmou que não vai comentar o indiciamento porque o caso é sigiloso.

Já a resguardo de Maciel Alves de Roble informou que ele foi absolvido na Justiça das primeiras acusações, no início de 2023, que geraram a investigação atual.

Não foi localizada a resguardo de Marcos Aurélio Rodrigues dos Santos.

Jair Renan é indiciado pela Polícia Civil do DF por suspeita de fraude em documentos
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