Apesar de ter dito que não faria falas agressivas contra o Supremo Tribunal Federalista (STF) e outras autoridades na sintoma de hoje na avenida Paulista, o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato, criticou o ministro Alexandre de Moraes e voltou a lançar dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral que sagrou Lula porquê presidente em outubro de 2022.
“Todo mundo sabe porquê foi a eleição. Podiam invocar Bolsonaro de genocida, mas não podiam manifestar que Lula é ex-presidiário”, disse ele à povaréu.
Na verdade, as peças de Bolsonaro suspensas pelo TSE chamavam Lula de ladrão e corrupto. O argumento para tirar do ar o teor foi que a certeza estava factualmente incorreta, pois o petista havia sido absolvido das acusações de depravação.
Malafaia repetiu um espargido slogan bolsonarista segundo o qual “o Supremo poder dessa pátria” é o povo, e disse que, se for recluso, o ex-presidente sairá exaltado. “Não será para sua devastação, será para a devastação deles”. E afirmou que Jair Bolsonaro é “o maior perseguido político da nossa historia”
Ao mesmo tempo em que afirmou que não foi à sintoma para testilhar o Supremo Tribunal Federalista, “porque quando você ataca uma instituição, você ataca a República e o Estado de Recta”, ele declarou que revelaria a “engenharia do mal” para tentar prender Bolsonaro.
O líder da igreja Reunião de Deus Vitória em Cristo insinuou que o governo do PT tem responsabilidade no ataque golpista de 8 de janeiro, que chamou de baderna.
“Golpe tem arma. Tem petardo. Uma mulher com crucifixo católica que sentou na mesa do presidente do Senado, 17 anos de masmorra”, disse. Lembrou um dos presos na invasão que morreu na masmorra.
Em seguida, atacou o ministro do STF.
“Alexandre de Moraes disse que a extrema direita tem que ser combatida na América Latina. Porquê ministro do STF tem lado? Ele não tem que combater nem extrema-direita nem extrema esquerda. Ele é guardião da Constituição”, disse Malafaia.
Moraes, na verdade, disse em dezembro do ano pretérito que a depravação corroeu a democracia no Brasil, causando um terremoto sísmico no mundo político que teve porquê consequência “o retorno de uma extrema direita com ódio no Brasil”
O ato foi ingénuo com uma reza feita pela primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Caso seja processado e sentenciado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de extinção do Estado democrático de Recta e associação criminosa, o ex-presidente poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e permanecer inelegível por mais de 30 anos.
Bolsonaro ainda não foi indiciado, mas as suspeitas sobre esses crimes levaram a Polícia Federalista a deflagrar uma operação que mirou seus aliados no início do mês.
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