(Folhapress) — O varão recluso por suspeita de trinchar a corda de um trabalhador que estava pendurado na frontaria de um prédio, em Curitiba (PR), morreu dentro da penitenciária na madrugada desta sexta-feira (5). A informação foi confirmada pela resguardo dele.
Ainda não há mais informações de porquê Raul Pelegrini faleceu. Ele foi recluso em flagrante pelo violação e teve a prisão convertida em preventiva (por tempo indeterminado).
O empresário estava represado na Vivenda de Custódia de Piraquara, na Grande Curitiba, conforme apurou a reportagem.
A resguardo cita que o recluso enfrentava problemas de sujeição química havia alguns anos. Raul já teria sido internado compulsoriamente e os seus advogados tentaram pedir a liberdade provisória para conseguirem interná-lo em uma clínica privado para tratamento especializado, o que foi recusado pela Justiça.

Morador cumpria prisão preventiva na Grande Curitiba (Divulgação)
Morador: em flagrante
Raul Ferreira Pelegrin, de 41 anos, foi recluso em flagrante depois de trinchar a corda que segurava um trabalhador que limpava a frontaria de um prédio. Ele é morador da cobertura do prédio. O caso aconteceu no bairro Chuva Verdejante, em Curitiba.
A vítima, segundo o Ministério Público do Paraná (MP–PR), fazia a limpeza, no 6º andejar do prédio, recluso por uma corda, que estava amarrada no telhado. O morador, portanto, do 27º andejar, cortou a corda com uma faca.
O trabalhador só não despencou de 18 metros de profundeza por conta de um dispositivo de segurança que impediu a queda. A situação aconteceu em 14 de março, mas foi divulgada na segunda-feira (24) pelo MP, que denunciou o varão por homicídio tentado. O morador teve a prisão preventiva decretada.
Ameaças
Os funcionários que fazem a limpeza relataram, no Boletim de Ocorrência (B.O), que foram ameaçados pelo suspeito antes dele fazer o galanteio da corda.
“O mesmo havia dito que iria trinchar todas as cordas de todos os funcionários, caso não se retirassem”, afirma o documento.
Uma testemunha afirmou à polícia que estava no telhado e viu Pelegrin declarar que “estava de saco referto”. Ainda segundo a testemunha, ele “deu” 10 minutos para os prestadores de serviço “sumirem” do sítio antes de trinchar a corda.
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