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Morre no Rio o jornalista Maurício Dias

Morreu no sábado (6) e foi cremado nesta segunda-feira (8), no Rio de Janeiro, o jornalista Maurício Dias, reconhecido porquê um dos mais competentes de sua geração. O último trabalho foi porquê diretor-adjunto de redação da revista CartaCapital, onde escreveu por mais de dez anos e também comandou a pilar política “Rosa dos Ventos”.

O jornalista trabalhou nas revistas Veja e IstoÉ, da qual foi superintendente da sucursal Rio. Foi editor do Informe JB, pilar do Jornal do Brasil.

Um dos seus furos de reportagem em IstoÉ foi antecipar a histórica sentença da juíza Denise Frossard, em 1993, que determinou a prisão de 14 chefões do jogo do bicho carioca.

Em 2004, lançou o livro “A peta das urnas – crônicas sobre quantia e fraudes nas eleições”, uma estudo do fenômeno do caixa 2.

Mauricio Dias nasceu em Carangola, Minas Gerais, e se formou em História. “Foi o maior jornalista com quem trabalhei, dotado de um espírito crítico e uma capacidade de estudo rara entre os colegas de profissão”, diz Chico Alves, editor-chefe do ICL Notícias. “Sempre enfático, não abria mão do rigor na abordagem dos temas, mas conseguia lastrar tudo com bom humor, um dos principais indicadores de lucidez que uma pessoa dar”.

Nos últimos anos, lutava contra uma doença cardíaca crônica. Tinha 76 anos e deixa três filhos, Mário, Pedro e Laura.

Inferior, a entrevista de Mauricio Dias que aparece no documentário “O Mercado de Notícias”, de Jorge Furtado, lançado em 2014:

Morre no Rio o jornalista Maurício Dias
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