Nova York processa redes sociais por preocupação com saúde mental de adolescentes

Cidade mais populosa dos Estados Unidos, Novidade York entrou com um ação em uma Incisão estadual de Los Angeles, na Califórnia, contra a Meta e suas plataformas Facebook e Instagram; a TikTok e sua controladora, a ByteDance; o Google e sua plataforma YouTube; e contra a Snap, dona do aplicativo Snapchat. A cidade, que se soma a outras do país, alega que as plataformas alimentam uma crise de saúde mental em adolescentes.

A cidade de Novidade York afirma, ainda, que gasta mais de US$ 100 milhões anualmente com serviços e programas de saúde mental para jovens. A informação é do jornal O Orbe.

Na ação, o município argumenta que as plataformas táticas comportamentais e neurobiológicas usadas pelas indústrias de tabaco e cassinos para estimular o engajamento de jovens e miram crianças e adolescentes “particularmente vulneráveis aos efeitos viciantes dessas características.”

Além do processo da cidade de Novidade York, as plataformas de mídias sociais enfrentam diversos processos e questionamentos na Justiça dos Estados Unidos. Um juiz de Oakland, na Califórnia, determinou que Meta, Google, TikTok e Snap enfrentem centenas de processos que as acusam de tornar jovens dependentes.

A Meta, dona do Facebook e Instagram, já foi processada por procuradores-gerais de mais de 30 estados. Um relatório da empresa, revelado em janeiro, estima que aproximadamente 100 milénio crianças e adolescentes são diariamente expostos a conteúdos de cunho sexual, porquê fotos de órgãos genitais.

O QUE DIZEM AS EMPRESAS

As plataformas negaram as acusações feitas pela cidade de Novidade York. Um porta-voz do Google, José Castañeda, refutou as acusações. A Meta afirmou que procura que os jovens tenham “experiências on-line seguras e adequadas à idade”.

O Tik Tok afirmou possuir os controles mais avançados do setor para prometer o bem-estar dos adolescentes. A Snap ressaltou que a plataforma é dissemelhante das redes sociais tradicionais: “O Snapchat abre diretamente na câmera, em vez de em um feed que estimula a reparo passiva, e não tem os tradicionais likes e comentários.”