O Recomendação Pátrio de Justiça (CNJ) colocou em tarifa, para a primeira sessão presencial do ano, processos envolvendo 19 juízes de diversas partes do Brasil. Os magistrados são acusados de diversos desvios de conduta, uma vez que venda de sentenças, recebimento de propina e manifestações político-partidárias.
Entre os processos, acusações de vendas de sentenças contra quatro desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ) e dois do Tribunal da Justiça da Bahia (TJ-BA).
Há ainda a fala xenófoba de um desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e o caso da juíza federalista Gabriela Hardt, que atuou na 13ª Vara Federalista de Curitiba durante a Operação Lava Jato.
O CNJ examina também processos disciplinares e, em caso de pena, as penas variam desde aviso até aposentadoria compulsória.
RIO E BAHIA
A sessão abordará também acusações criminais contra desembargadores do Rio de Janeiro envolvidos em um esquema de prevaricação no TRT-RJ. A criminação é de estarem ligados ao ex-governador Wilson Witzel, tendo recebido propina de R$ 8,5 milhões junto com advogados.
O grupo tem uma vez que principal articulador o desembargador Marcos Pinto da Cruz e mais três outros — José da Fonseca Martins, Fernando Antonio Zorzenon da Silva e Antonio Carlos de Azevedo Rodrigues.
Já, os desembargadores Gesivaldo Promanação Britto e Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, da Bahia, denunciados na Operação Faroeste, terão condutas disciplinares analisadas. Ambos são réu de envolvimento em um esquema de venda de decisões judiciais para a legitimação de terras no estado.
PARANÁ
No processo contra o desembargador do Paraná Mario Helton Jorge, o CNJ apura o glosa do magistrado, no ano pretérito, sobre o estado que, segundo ele, “tem nível cultural superior ao Setentrião e ao Nordeste”.
No contextura da Lava Jato, a juíza Gabriela Hardt também terá conduta investigada por supostas omissões em casos envolvendo ex-juiz Sergio Moro e procuradores durante a operação, conforme denúncia feita pelo empresário Tony Garcia.
A sessão do CNJ está marcada para esta terça-feira (20) às 14h30.
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