Passados três dias do ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, pesquisa Genial/Quaest confere a temperatura do país e o impacto da sintoma entre os cidadãos.
Mais de 70% das 2 milénio pessoas ouvidas presencialmente entre os dias 25 e 27 de fevereiro classificaram o ato na Paulista uma vez que grande. Apesar disso, a pesquisa revela que o ato terá poucos efeitos práticos. Primeiro, unicamente 11% acreditam que o ato deve influenciar as investigações da Polícia Federalista envolvendo Bolsonaro e seus asseclas.
Ou seja, nem o eleitorado bolsonarista crê em efeitos jurídicos favoráveis ao ex-presidente em seguida o ato na Paulista: unicamente 14% dos eleitores de Bolsonaro informados sobre a sintoma acreditam que ele pode se beneficiar juridicamente.
A maioria (53%) considera que o ex-presidente não é vítima de perseguição nas investigações, contrariando uma das narrativas de Bolsonaro.
Bolsonaro não conseguiu convencer o povo de que a justiça teria inexacto ao torná-lo inelegível: 51% dos brasileiros apoiam a decisão.
E 50% acreditam que seria justo se o ex-presidente fosse recluso, contra quase 40% que afirmam que seria injusto. Nenhum dos lados consegue maioria qualificada neste caso, e Felipe Nunes, diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, acredita que esses “dados sugerem que o tema pode render conflitos políticos sérios”.
A maioria dos brasileiros (50%) informados sobre o ato acredita que o ex-presidente saiu mais potente da sintoma; contra unicamente 26% que acham que ele saiu mais fraco – evidente que a maior segmento dos eleitores que classificaram Bolsonaro uma vez que mais potente vem da sua própria base.
“Ou seja, o principal efeito não foi o de mobilizar eleitores de fora, mas o de reafirmar a fé dos eleitores de dentro da bolha bolsonarista”, afirma Nunes, coordenador do levantamento.
EVANGÉLICOS SÃO ÚNICO GRUPO QUE ACREDITA EM PERSEGUIÇÃO A BOLSONARO
O eleitorado evangélico destoa dos demais grupos e é o único segmento social que defende a tese de que o ex-presidente Bolsonaro estaria sofrendo de perseguição por segmento da justiça (53 x 38).
Terceiro, mesmo depois do ato de domingo, 47% da população acredita que Bolsonaro participou sim de um projecto para dar um golpe e evitar a posse de Lula. Esta é mais uma itinerário para a narrativa do ex-presidente e seus aliados.
Neste caso, a polarização volta a dar as caras. Eleitores de Lula em sua grande maioria afirmando o projecto golpista (77%) e os eleitores de Bolsonaro rechaçando essa tese com veemência (83%).
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