Por Gabriel Gomes*
A Universalização, com a saúde sendo um recta de cidadania de todas as pessoas, é um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, muitas pessoas, uma vez que os portadores de deficiência (PCDs), ainda enfrentam dificuldades de diferentes tipos para prometer o recta.
Uma das principais barreiras para muitas pessoas com deficiência é a dificuldade de se remeter na hora que precisa de um atendimento ou interpretar uma informação sobre a saúde.
Justamente pensando nisso, no momento em que muitos estados do Brasil vivem uma epidemia de dengue, um projeto desenvolve quadros de desenhos que ilustram os sintomas da doença, uma vez que dor, febre e vômito para pacientes da Unidade Básica Zilda Arns, no Multíplice do Boche, na Zona Setentrião do Rio de Janeiro.
A iniciativa, chamada de “O uso de Notícia Aumentativa e Selecção em serviços de Saúde”, é fruto de uma parceria entre a Escola Vernáculo de Saúde Pública Sérgio Arouca, da FioCruz, e as secretarias municipais da Pessoa com Deficiência (SMPD) e da Saúde (SMS) do Rio de Janeiro.
Projeto
O projeto para facilitar a notícia de pessoas com deficiência nos atendimentos em saúde iniciou em 2021, quando o Brasil vivia a pandemia de COVID-19. “As informações eram tão complexas que poucas pessoas teriam a oportunidade de entender, independente se eram pessoas com deficiência ou não…Entendemos a premência de produzir uma maneira de notícia que atendesse a todas as pessoas”, explica a subsecretária da Pessoa com Deficiência do Rio, Flavia Cortinovis.
“Porquê você vai fazer, educar e ajudar na prevenção se você nem se comunica com a pessoa?”, questiona a pesquisadora da FioCruz Laís Silveira Costa, responsável pelo projeto.
Na era, a SMPD, em parceria com a FioCruz, começou a desenvolver as chamadas “pranchas”, que são folhas A3 ou A4 com desenhos, em notícia selecção, com todas informações e processos sobre a doença (Antes, a Covid e agora, a dengue). Também foram feitas cartilhas com informações sobre a vacinação.
A teoria das “pranchas” é baseada na Notícia Aumentativa e Selecção, recta assegurado pela Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015). Esse concepção procura asseverar a ampliação das habilidades de notícia de pessoas com dificuldades no desenvolvimento e uso da linguagem.
O resultado e a experiência obtidos durante a pandemia de Covid-19 incentivaram o desenvolvimento e ininterrupção do projeto na epidemia de dengue. “Porquê estágio da Covid, a gente já conseguiu ter uma resposta infinitamente mais rápida para a dengue porque quando a gente tem uma velocidade que ao mesmo tempo que eu coloco uma informação na mídia sobre a prevenção, eu faço em linguagem alcançável”, explica Flavia Cortinovis.
Dengue
A cidade do Rio de Janeiro, até o final da última semana, registrou 73 milénio casos prováveis de dengue e cinco mortes pela doença neste ano. Diante do quadro, o prefeito Eduardo Paes (PSD) classificou a situação uma vez que uma epidemia.
Com cimalha número de casos, o projeto das pranchas de notícia selecção estão tendo, na epidemia de dengue, resultados além do público-alvo: as pessoas com deficiência. O projeto, no momento de divulgação de diferentes informações sobre a doença, tem impactado boa secção dos cidadãos que procuram a Unidade Básica Zilda Arns.

Mães de crianças e adolescentes com deficiência na escola Francisco de Castro – Maracanã
“Em um momento crítico uma vez que esse de uma epidemia, uma iniciativa rápida que permite a notícia não só das pessoas que enfrentam barreiras complexas na notícia, mas todo cidadão que está na Unidade básica, é um mercê para toda a população”, afirma a pesquisadora Laís.
“Isso é muito bacana porque quando você procura soluções para pessoas que enfrentam barreiras maiores, acaba-se gerando soluções que acolhem todas as pessoas”, completa Flávia.
Multíplice do Boche

Unidade Básica Zilda Arns, no Multíplice do Boche. Foto: Voz das Comunidades
A Unidade Básica Zilda Arns, onde o projeto das pranchas está sendo inicialmente desenvolvido, está localizada na Estrada do Itararé, uma das principais vias de chegada ao Multíplice do Boche. A escolha do lugar, em uma comunidade carente, não foi à toa.
“O Multíplice é um pouco do retrato de tantos outros brasileiros. Esse lugar representa tantas outras localidades com características muito parecidas”, disse a subsecretária Flavia Cortinovis.
“A gente precisa ter mais práticas, mais gente envolvida, mais pessoas conhecendo que é verosímil a gente fazer dessa maneira e não deixar ninguém para trás. Aliás, não deixar ninguém para trás é o lema da Agenda 2030 da ONU e em 2024, a gente ainda está se esforçando para não deixar ninguém para trás. Assim, dá para entender o porquê da realização do projeto no Multíplice do Boche”, completa.
A Unidade Básica Zilda Arns está localizada na Estrada do Itararé, 951 – Multíplice do Boche, Rio de Janeiro.
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