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Sem bancar, Malafaia planeja nova manifestação pró-Bolsonaro

Por Caíque Alencar

(Folhapress) — O pastor Silas Malafaia coordena uma novidade sintoma em pedestal ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dessa vez no Rio de Janeiro.

O ato está marcado para 21 de abril, segundo o líder evangélico. O lugar da sintoma será na Avenida Atlântica, na praia de Copacabana.

Malafaia diz que não vai bancar sintoma. À reportagem, ele afirmou que está somente planejando o ato, e ainda procura alguém que possa financiá-lo. Segundo o pastor, a sintoma deve custar menos do que a realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, em fevereiro.

O pastor evita dar previsão de público presente. “Não tenho esfera de cristal. Eu não sei. Eu vou esperar o quê? Eu só sei é que nós vamos fazer. Isso é o que eu falo sempre. Comparecer é com o povo”, afirmou.

Bolsonaro ainda não confirmou presença na sintoma. Procurado, o jurisperito Fabio Wajngarten, que representa o ex-presidente, disse que iria buscar mais detalhes sobre o evento.

Silas Malafaia, à esquerda e Jair Bolsonaro, à direita.

Silas Malafaia e Jair Bolsonaro (Isac Nóbrega/PR)

Malafaia bancou ato na Paulista

A sintoma foi realizada no dia 25 de fevereiro. Na ocasião, Bolsonaro evitou ataques ao  Supremo Tribunal Federalista (STF), negou que tenha planejado uma tentativa de golpe e defendeu anistia aos presos pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

O ex-presidente também reclamou por estar inelegível. Ele não citou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas disse que não se pode comportar que um poder tire pessoas do jogo das eleições.

Bolsonaro se apresentou uma vez que um perseguido político. Bolsonaro afirmou que a Polícia Federalista furar investigação em episódios uma vez que a venda de joias que eram patrimônio do Planalto caracteriza atitude política.

Sobre a suspeita de querer dar um golpe, o ex-presidente disse que não houve tanque na rua. Mencionou que precisaria de pedestal político e de empresários, o que não teria feito. Ocorre que as investigações apuraram que houve consulta sobre pedestal aos chefes das Forças Armadas e envolvimento de grandes empresários.

Sem bancar, Malafaia planeja nova manifestação pró-Bolsonaro
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