O Serviço de Perícias Genéticas do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afirmou que será necessária uma novidade exumação do cantor Tim Maia em um caso de investigação de paternidade. A informação foi dada pelo jornal O Mundo.
O coreografo Rodrigo Rezende afirma ser rebento do músico. Segundo seus advogados, no entanto, o procedimento de exumação não é necessário, oferecido que o material genético do cantor já foi retraído em um caso semelhante no pretérito.
Segundo o Serviço de Perícias Genéticas, o convênio do TJ–RJ com o laboratório da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), responsável por esse tipo de vistoria e onde o DNA de Tim Maia está guardado, foi encerrado em 2018. Por isso, seria necessária a novidade exumação, com coleta de material genético a ser guiado a um laboratório pessoal, conveniado ao TJ.
Tim Maia: material genético já colhido

Segundo advogada de coreografo, Maria Inês Lourenço, universidade do Rio tem armazenado material genético já decifrado de Tim Maia
No dia 1 de março, a advogada do coreografo, Maria Inês Lourenço, solicitou que as amostras do DNA de Tim Maia, armazenadas na Uerj, fossem trazidas ao processo. Segundo a advogada, o material genético do cantor poderia ser guiado ao novo laboratório e não há motivos para uma novidade exumação.
“O Rodrigo é beneficiário da Justiça gratuita. Ele não paga para fazer esse vistoria. Quem paga é o Tribunal, que pagava para a Uerj. O genoma do Tim Maia já foi decifrado pela Uerj e confirmado pela UFRJ. Peço para pegar aquilo que já foi decifrado, interpretar o do Rodrigo e confrontar. A situação é bastante simples”, diz.
O tribunal disse que não irá se manifestar e que o caso corre em sigilo de justiça.
Em 2012, o DNA de Tim Maia foi retraído no pretérito em outro processo semelhante, envolvendo uma jovem que alegava ser filha do cantor. O resultado não indicou parentesco entre os dois.
Nesta sexta-feira, 15 de março, completa-se 26 anos da morte do cantor e compositor Tim Maia, que faleceu neste mesmo dia em 1998. Ele estava internado e teve uma paragem cardiorrespiratória. O cantor estava em tratamento havia uma semana, depois tolerar uma crise de hipertensão em pleno palco durante apresentação no Teatro Municipal de Niterói (RJ).
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