ouça este conteúdo
00:00 / 00:00
1x
O que realmente acontece quando conhecemos alguém novo? Para onde direcionamos nossa atenção ao tentar compreender quem é essa pessoa diante de nós?
Muitas vezes, chegamos a um novo encontro carregando uma bagagem invisível — expectativas, exigências, carências e ideias pré-concebidas sobre o que desejamos em uma relação. Esse “roteiro” interno, ainda que inconsciente, pode limitar nossa percepção e impedir que vejamos o outro como ele realmente é. Sim, visualizar o tipo de parceria que queremos viver é uma ferramenta poderosa — e essencial no processo de criação consciente. Mas impor esse ideal à pessoa que acabamos de conhecer pode nos afastar de algo muito mais real e significativo.
Estamos frequentemente condicionados por estereótipos sobre o que seria um casal perfeito, e por inseguranças pessoais que nos fazem vestir máscaras. Como resultado, mostramos versões editadas de nós mesmos — aquelas que acreditamos ser mais agradáveis, desejáveis ou seguras.
Mas e se o início de uma relação fosse sobre curiosidade genuína e presença autêntica?
Ao conhecer alguém, esteja disponível para observar, escutar e se deixar surpreender. Em vez de buscar confirmar expectativas, permita-se descobrir:
· Quais são os valores dessa pessoa?
· O que é realmente importante para ela (ou para ele)?
· Onde ela está na jornada da vida?
· O que pensa sobre relacionamentos, parceria, amor e compromisso?
Evite a tentação de se adaptar à imagem que você acha que o outro deseja. Isso costuma vir da parte de nós que teme não ser suficiente. Deixe que sua versão adulta e consciente conduza esse momento com clareza e abertura. A base de uma conexão significativa está em dois pilares fundamentais: autenticidade e autoconhecimento.
Pergunte-se:
· O que me impede de me mostrar como sou, com sinceridade?
· De onde vem o receio de não ser aceito(a)?
· Quais bloqueios emocionais ainda me fazem repetir padrões nos encontros afetivos?
Ao se permitir explorar essas perguntas com honestidade, você começa a se libertar de máscaras e automatismos. Assim, pode se apresentar como alguém inteiro — não em busca de preencher vazios, mas disponível para construir algo real com outra pessoa. Desarme-se. Deixe de lado os truques, as estratégias, os filtros e os personagens. Vista-se de você. Inteiro(a), presente, verdadeiro(a).
Esse é o melhor convite para viver um relacionamento genuíno. Que seus próximos encontros sejam pontes — e não performances.
Grande abraço!
!function(f,b,e,v,n,t,s)
{if(f.fbq)return;n=f.fbq=function(){n.callMethod?
n.callMethod.apply(n,arguments):n.queue.push(arguments)};
if(!f._fbq)f._fbq=n;n.push=n;n.loaded=!0;n.version=’2.0′;
n.queue=[];t=b.createElement(e);t.async=!0;
t.src=v;s=b.getElementsByTagName(e)[0];
s.parentNode.insertBefore(t,s)}(window, document,’script’,
‘
fbq(‘init’, ‘1407078100043444’);
fbq(‘track’, ‘PageView’);
Deixe seu Comentário