Por Fabio Serapião
(Folhapress) – O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), teve sua soltura determinada nesta sexta-feira (3) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federalista).
Em sua decisão, Moraes afirma que manteve integralmente o conciliação de colaboração premiada firmado entre a Polícia Federalista e o tenente-coronel, pois “foram reafirmadas a regularidade, legitimidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração à exigência lítico e a voluntariedade da sintoma de vontade”.
O ministro concedeu a liberdade provisória mediante a manutenção das medidas cautelares anteriormente decretadas, entre elas o impedimento de manter contato com outros investigados.
Cid havia voltado à prisão em 22 de março, também por ordem de Moraes, um dia depois a revelação de áudios do militar com críticas à Polícia Federalista e ao magistrado devido à meio de seu conciliação de delação premiada.
Segundo o gabinete de Moraes informou à quadra, Cid havia sido recluso por “descumprimento das medidas cautelares e por obstrução à Justiça”. Ele passou na ocasião por examinação de corpo e delito no Instituto Pátrio de Criminalística da Polícia Federalista e foi guiado para a detenção preventiva no Batalhão do Tropa.
A mais recente prisão de Cid ocorreu depois a revista Veja propalar áudio em que o ex-ajudante de ordens afirmava que a Polícia Federalista tem uma narrativa pronta nas investigações sobre o ex-presidente. Ele se disse pressionado nos depoimentos e fez críticas a Moraes, que homologou sua delação premiada.
“Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo”, disse no áudio o ex-ajudante de ordens.
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